Memórias e Práticas (Sociais) de Resistências

Nosso dossiê, cuja chamada esteve aberta ao público de março a setembro 2022, objetivou suscitar reflexões sobre necropolítica, biopolítica e demais ferramentas conceituais voltadas à compreensão do Estado suas engrenagens moer gente, como aquelas que mortificam re-existências, especialmente da cartografia política localizada no sul/subsolo: “corpos-territórios” negros, travestis, indígenas, quilombolas, afeminados, sapatões, favelados, bichas, trabalhadores, refugiados, (d)entre tantxs outrxs. Se tais corpos são alvos certeiros balas/bombas, canetadas/sentenças, decretos, bisturis falos, mesmo tempo se rebelam em “aliança” (Butler, 2018) contra o neoliberalismo abjetifica aprofunda precarização vidas (des)importam seus tentáculos.